quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

Os drones estão conquistando o espaço aéreo, são úteis a sociedade para efeitos de registro fotográficos, filmagens, transporte (logística) e informações em situações de risco. Contribuem com a coleta de dados para pesquisa, unindo assim atributos de velocidade e segurança em trabalhos e operações especiais. Substituem muitas vezes o ser humano e atividades perigosas, como por exemplo, levantamento de fissuras em fachadas de edifícios, de tal sorte a melhorar a relação, qualidade e produtividade.

Fonte: FMU – Curso Engenharia Civil.

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o início da atividade de entregas via drone de produtos comprados pela internet ou por telefone. Por enquanto, a novidade está funcionando em formato de testes, e apenas uma empresa foi liberada pela agência: a brasileira Speedbird.

O drone da companhia se chama DVL-1 e foi desenvolvido para fazer entregas de comida. Ele pesa 9 quilos e consegue atingir 32 quilômetros por hora transportando pacotes de até 2 kg.

Contudo, existem limitações impostas pela Anac para a realização desses testes. Ao passo que o operador do drone não precisará ter o veículo em seu campo de visão o tempo todo, o raio de funcionamento desse formato será de 2,5 km a partir do ponto de decolagem. Além disso, os colaboradores da Speedbird precisarão seguir as regras já definidas para pilotagem de drone no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC-E) n. 94 da Anac.

Empresa brasileira

Em entrevista ao UOL, Roberto Honorato, superintendente de aeronavegabilidade da Anac, disse acreditar no sucesso da modalidade das entregas por drone no país. “Dentre as atividades que a sociedade espera para os drones explorarem, o delivery é uma das mais promissoras”, comentou. “Obter o Cave [Certificado de Autorização de Voo Experimental] é uma etapa importante no processo de desenvolvimento do negócio, principalmente por ser de uma empresa brasileira”.

Ainda não há detalhes sobre as localidades em que a Speedbird pretende operar, mas a companhia já havia anunciado uma parceria com o iFood para fazer entregas em Campinas (SP) em modo experimental.

O objetivo era iniciar os testes em setembro do ano passado, mas a companhia precisou passar por dois testes supervisionados pela Anac para demonstrar que cumpria os requisitos de segurança mínimos exigidos pela agência.

Fonte: Tecmundo.

https://www.tecmundo.com.br/produto/156124-drones-fazer-entregas-brasil.htm

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

Serviço, ainda em fase de testes, prevê que o equipamento chegará ao local em quatro minutos após ser acionado por um aplicativo

Empresa pretende usar drones para socorrer pessoas em situação de perigo

O uso da tecnologia para garantir mais segurança à população e para que policiais fiquem menos vulneráveis aos riscos da profissão já é uma realidade, mas há ainda muitas possibilidades que podem ser exploradas.

Segundo reportagem publicada no jornal britânico The Telegraph, a empresa AeroGuard está desenvolvendo um projeto para permitir que uma pessoa em perigo possa usar o celular para enviar um alerta e acionar um drone que chegará ao local em apenas quatro minutos.

Inicialmente, o serviço será testado na Universidade Nottingham, na Inglaterra, e terá como foco a proteção de alunas e funcionárias que circulam pelo campus.

Richard Gill, um dos fundadores da empresa, afirma que os equipamentos podem contar com até 80% dos recursos de um helicóptero utilizado pela polícia, o que reduziria os custos de um patrulhamento pelo ar.

O drone que será utilizado para atender aos chamados tem sensores de temperatura, potentes lanternas e conta também com um sistema de inteligência artificial que poderá rastrear o sinal de um celular.

As imagens feitas pelas câmeras serão enviadas a uma central de controle que vai monitorar a situação e acionar a polícia caso seja necessário.

O projeto foi desenvolvido em parceria com ex-policiais e autoridades da aviação civil e será apresentado em um programa de financiamento de pesquisas do governo inglês.

As forças policiais, em todo o Reino Unido, já começaram a usar drones para realizar operações e até ajudar a procurar pessoas desaparecidas. A cidade de Cambridge adquiriu, em 2020, três drones que foram usados em 225 incidentes em cerca de 12 meses.

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) participou, no último dia 16, do Congresso Drone in Búzios. Na ocasião, oficiais da chamada linha oito do Subdepartamento de Operações do DECEA, responsável pelas áreas de operações de aeronaves não tripuladas nas esferas de planejamento, coordenação e normatização, orientaram os usuários quanto aos adequados procedimentos relacionados a estes voos, bem como as novas soluções em vias de implementação pelo Departamento.

Na abertura, após a veiculação de um vídeo promocional sobre as normas destinadas à atividade, produzido pelo DECEA, o chefe da Seção de Planejamento de Sistema de Aeronave Não Tripulado do DECEA, Capitão Jean Pierre de Castro Benevides, relatou uma série de iniciativas que vem sendo implementadas para absorver com eficiência a demanda crescente por voos não tripulados. Um ano após a implementação do sistema para solicitação de acesso ao espaço aéreo por aeronaves não tripuladas (SARPAS), em 2017, o DECEA recebeu 19.721 solicitações de voos. Quatro anos depois, em 2021, foram 243.842. Um crescimento de demanda da ordem de 1.300%.

Para absorver esta evolução, o oficial destacou que o DECEA está em vias de inaugurar um novo sistema que dispõe de uma série de funcionalidades sugeridas pelos próprios usuários, como a integração com o banco de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), por exemplo, destinado à gestão das solicitações de voo, o SARPAS NG. “Estamos trabalhando intensamente para inaugurar o SARPAS NG. Serão muitas as melhorias. Entre elas, a integração de bancos de dados do DECEA e da ANAC e a viabilidade de uso do login e senha únicos do governo federal (centralizadas no site www.gov.br)”

Entre outros assuntos, o oficial também citou as tratativas no campo da Mobilidade Aérea Urbana (UAM – Urban Air Mobility) e o projeto “Detect and Avoid”, inciativa do DECEA em parceria com o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que tem por objetivo viabilizar aos pilotos remotos as mesmas capacidades dos pilotos de aeronaves tripuladas, no que tange à identificação e ao desvio de obstáculos em voo.

O chefe da Seção de Coordenação e Controle de Sistema de Aeronaves Não Tripuladas, Tenente Eduardo Silva, abordou as operações dos voos não tripulados no País sob a ótica das operações correntes. Explicou as competências e atribuições dos órgãos reguladores, nomenclaturas, normas e, entre outros assuntos, ressaltou a importância de os pilotos solicitarem adequadamente o acesso ao espaço aéreo por meio do SARPAS.

O oficial também conclamou os usuários a uma maior participação, sobretudo para o desenvolvimento das normas por meio do PRENOR, uma espécie de consulta pública do DECEA, anterior à publicação das normas, disponibilizada no site Publicações DECEA.

“Cada nova norma em via de implementação, fica disponível no PRENOR por um período de 30 dias, de modo a receber as sugestões e críticas dos usuários, antes de ser publicada. Vocês também são responsáveis pela publicação destas normas. Participem! Nós esperamos isso de vocês. Até porque, nós estamos normatizando coordenando, orientando, mas quem está operando são os senhores e as senhoras.”

O oficial também destacou a operação oportuna da posição tática da equipe do SARPAS no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), a intensa demanda por informações relativas à atividade, recebidas diariamente pelo Sistema de Atendimento ao Cidadão do DECEA e dedicou um tempo significativo da palestra para dirimir todas as dúvidas dos participantes.

Já uma tradição na Região do Lagos fluminense, o Drone in Búzios havia suspendido suas atividades desde 2020 por conta da pandemia de Covid-19. Em 2022, o evento recebeu um total de 11 palestrantes nos dois dias de evento, 16 e 17 de abril, realizado no hotel Ferradura Resort.

Fonte: https://www.decea.mil.br/?i=midia-e-informacao&p=pg_noticia&materia=decea-orienta-pilotos-de-aeronaves-nao-tripuladas-no-congresso-drone-in-buzios

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

Nos Estados Unidos, a tecnologia foi motivo de polêmica ao ser usada para fiscalizar pessoas que furavam a quarentena em Manhattan.

O distanciamento social exigido pela pandemia do novo coronavírus acelerou as discussões sobre o uso dos drones no mundo todo. Na China, eles já têm sido utilizados para transportar insumos médicos, coleta de exames e até para desinfetar cidades; na Austrália, os veículos não tripulados têm feito entregas de uma série de produtos, de café e pão até ovos e papel higiênico; nos Estados Unidos, a tecnologia foi motivo de polêmica ao ser usada para fiscalizar pessoas que furavam a quarentena em Manhattan.

Por aqui, as discussões também aumentaram. Empresas e órgãos públicos têm buscado informações sobre como usar o equipamento de forma segura e eficiente. Por enquanto, apenas uma empresa de Franca, no interior de São Paulo, está em processo de certificação para fazer entregas por drones.

Trata-se da Speedbird Aero, uma empresa criada por dois brasileiros que querem transformar a promessa mundial do delivery aéreo em realidade no Brasil. Desde o ano passado, quando a pandemia do novo coronavírus nem tinha dado as caras no mundo, o engenheiro Samuel Salomão e o administrador de empresas Manoel Coelho, sócios da empresa, trabalham na primeira certificação de drones para entregas no País e podem conseguir uma autorização ainda neste ano.

Mas esse será apenas o primeiro passo de um processo que pode levar cinco anos até chegar ao nível de voos autônomos (sem controle remoto). Durante um bom tempo a operação ainda dependerá da intervenção humana no controle dos drones, mesmo que as rotas sejam programadas automaticamente. Além disso, ao contrário do que prometem algumas empresas no exterior, no Brasil a operação deve ser gradual e está longe de entregar produtos na porta da casa do consumidor. O desenho que vem sendo feito pela Speedbird inclui rotas preestabelecidas, como o teste que vem sendo feito com a parceira iFood – empresa de delivery de comidas.

A ideia é retirar o pedido num shopping, por exemplo, levar até um determinado ponto e de lá seguir com entregadores. Ou sair de um restaurante e ir até a entrada de um condomínio, onde haverá um droneporto – local construído para permitir a aterrissagem do drone. A proposta é superar alguns gargalos, como o trânsito ou o tempo para sair de um shopping. “Nesse caso, trabalharemos com uma complementaridade de transporte com a moto, patinete ou bicicleta”, diz Coelho, sócio da Speedbird, criada em 2018.

Modelos

Com a quarentena imposta pela pandemia do coronavírus, outros modelos começam a ser pensados para atender hospitais e órgãos públicos. A empresa tem sido procurada para desenhar soluções e rotas específicas para o transporte de exames médicos e até medicamentos. “Sem dúvida, o uso de drones será ampliado”, diz Salomão.

Segundo ele, no auxílio à telemedicina, drones poderão entregar remédios para pacientes; na prestação de serviços, trabalhadores em campo poderão receber peças ou ferramentas durante reparos onde o tempo é crítico; e na engenharia, suprimentos poderão ser entregues em obras em locais de difícil acesso. “Enfim, encomendas poderão ser retiradas por moradores em pontos de coleta especialmente projetados para receber drones.”

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há várias conversas com empresas para o uso de drones em uma série de atividades, mas, para entregas, a Speedbird saiu na frente. O processo de certificação da empresa, em análise na agência, é para permitir o voo fora da linha de visão. Os diretores da Anac têm acompanhado os testes e feito uma série de exigências para garantir a segurança do equipamento para a população. Um exemplo foi o pedido para o desenvolvimento de um paraquedas caso haja pane com o drone durante um voo.

“Para encontrar um modelo que funcionasse a 30 metros (altura que a empresa pretende voar), tivemos de recorrer a uma empresa israelense, mas conseguimos uma solução que atende à agência”, diz Salomão, que comanda toda a parte tecnológica da empresa. É ele que desenvolve e adapta os drones da Speedbird para as entregas.

Os equipamentos podem voar num raio de 5 km a 10 km e levar uma encomenda de dois quilos – o próximo drone em construção terá capacidade de levar até oito quilos. Para desenvolver os equipamentos, Salomão importa parte dos componentes e produz peças menores em impressoras 3D.

A utilização de drones em larga escala no Brasil ainda vai depender de estrutura para detectar as aeronaves no ar. A major Daniele Lins, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), afirma que, mesmo com a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o uso dos veículos não tripulados terá de ser controlado em áreas predeterminadas. Hoje o que tem sido feito é acomodar esse tráfego numa malha já existente, “Definimos um polígono e não deixamos que outros usem o espaço”, diz ela.

“Os drones são menores e difíceis de serem detectados, mas acreditamos que, com a tecnologia do 5G, poderemos encontrar soluções interessantes para o controle dos equipamentos”, diz a major. Segundo ela, que tem acompanhado de perto as discussões pelo mundo, as iniciativas mais avançadas hoje estão na Austrália e nos Estados Unidos. “Mas tudo ainda é experimental. É um processo que o mundo está construindo”.

Os sócios da Speedbird, Manoel Coelho e Samuel Salomão, entendem bem que o processo de “popularização” dos drones em serviços de delivery não é curto nem fácil. Eles trabalham com quatro fases de desenvolvimento das autorizações.

A primeira prevê voos em áreas rurais, condomínios e indústrias, com o consentimento de pessoas; a segunda inclui sobrevoos em áreas esparsamente povoadas com até 300 habitantes por quilômetro quadrado (km²), sem autorização dos moradores; e a terceira, em locais com mais de 300 habitantes por km². A última fase seriam os voos sem a necessidade de um operador. É esse o grande alvo das empresas, o que permitiria o uso em larga escala e derrubaria o custo das operações.

Nas próximas semanas, a empresa deverá receber uma rodada de investimentos, o que dará mais fôlego ao desenvolvimento do produto. Os recursos virão de fundos de venture capital e de outros investidores. Um deles é o brasileiro Reinaldo Carvalho, que mora nos Estados Unidos e investe em negócios em estágio inicial.

Apesar da crise da Covid-19, ele afirma que nem cogitou a possibilidade de desistir do investimento. Entre as explicações está a de que a Speedbird é a única empresa com processo de certificação no Brasil. Além disso, a solução será uma importante ferramenta para diminuir os problemas de logística no País, diz o investidor.

Segundo Salomão, a captação de recursos será para desenvolver a tecnologia, contratar novos engenheiros e aumentar a frota. “Hoje, o software (que traça as rotas e permite que o drone siga um caminho) é o nosso maior valor. Precisamos incrementar essa ferramenta.”

Mercado

O Hospital de Restinga, em Porto Alegre, por exemplo, estuda usar o equipamento para a coleta de exames; e a prefeitura de Curitiba quer o equipamento para mensagens de alerta, como no caso do coronavírus.

A gerente regional da América Latina e Brasil da fabricante chinesa de drones DJI, Raissa Mendes, diz que avanços substanciais precisam ser feitos nessa área para que as operações comerciais de entrega por drones decolem no Brasil. “Por isso, acredito que o foco em aplicações mais específicas, como entrega de insumos médicos, seja a abordagem mais correta neste momento. E, nesse caso, já há exemplos interessantes, como testes de entrega de remédios realizados em Embu das Artes (SP).”

A expectativa dela é que o uso dos drones continue se expandindo e parte fundamental desse crescimento deve vir da entrega de suprimentos médicos. Na República Dominicana, diz ela, a tecnologia tem sido utilizada para fazer a entrega de medicamentos e tratamentos essenciais para pequenas comunidades que, às vezes, chegavam a ficar semanas sem receber amparo médico.

No caso do Hospital de Restinga, de Porto Alegre, o objetivo inicial não é entrega de medicamentos, mas a coleta de exames. Localizado em um área mais afastada da capital gaúcha, o hospital tem oito pontos de coleta. “Fazemos a busca dos exames de duas em duas horas. Com os drones, poderíamos espaçar esse intervalo”, diz o diretor do hospital, Paulo Fernando Scolari.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/business/pandemia-acelera-demanda-por-drones-empresas-brasileiras-estudam-uso/

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

O Brasil ainda não exige habilitação formal, mas interessados devem buscar qualificação.

Já passamos do tempo em que pilotar pequenas aeronaves era coisa de criança. Desde 2017, a antiga brincadeira virou profissão com a primeira regulamentação do uso de drones no Brasil pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Desde então, 80 mil dispositivos são reconhecidos pela agência reguladora, sendo 35.144 deles voltados para o uso exclusivo das indústrias.

Criado em 1977 pelo engenheiro espacial israelita Abraham Karem, o drone foi inspirado em um modelo de bomba voadora usado pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, a chamada “buzz bomb”. Na época, o criador afirmou que foram necessárias 30 pessoas para comandar a aeronave no céu – o que desestimulava o seu uso pelas empresas e pela população em geral. Quatro décadas depois, no entanto, o negócio se tornou bilionário e viral – serão 5 milhões de dispositivos vendidos no planeta até 2025 e um faturamento de cerca de US$ 15,2 bilhões por ano, segundo a consultoria Gartner.

Diante dessa realidade, a profissão de piloto de drone foi apontada como um dos trabalhos do futuro pela Robert Half, empresa especializada em recrutamento. Além das inúmeras possibilidades de atuação, o trabalho também inclui benefícios para quem contrata o serviço. “Antes da possibilidade de olhar o mundo através de drones, a realização de inspeções envolvia uma série de recursos, deslocamentos de profissionais e uma grande preocupação com as questões de segurança do trabalho. Atualmente, um piloto com seu drone pode fazer esse trabalho de forma ágil e segura a um custo muito menor”, explica Marcelo Quinderé, CEO da WillFly, plataforma de transmissão virtual por drone.

O que faz um piloto de drone?

Não é clichê dizer que o céu é o limite quando se trata da abrangência da profissão. Hoje, os especialistas estimam que essas aeronaves não tripuladas pilotadas remotamente já são utilizadas com grande aceitação pelos setores da construção civil, segurança, agricultura, topografia, mídia, marketing, imobiliário e turismo. “O uso dos drones está se disseminando pelas atividades produtivas”, destaca Flávio Lampert, diretor da ABM (Associação Brasileira de Multirrotores). “A função mais comum envolve a produção de imagens e fotos aéreas para aerolevantamento, inspeções de estruturas, monitoramento agrícola, segurança pública e transmissão de esportes. Entretanto, a todo instante surgem novas aplicações”, completa.

Hoje, em território nacional, as áreas mais exploradas são a da agricultura e da construção civil. O Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) estima que existam atualmente 1.500 drones operando no campo. Sua principal função nesse contexto é o mapeamento das lavouras e a detecção de animais ou plantas daninhas. Além disso, uma pesquisa pública realizada pela Anac no final de julho estuda a possibilidade de implementação de drones para a pulverização de insumos – técnica utilizada em grande escala na China. Já na construção civil, o aparelho serve principalmente para a coleta de imagens com fins de auditorias e fiscalização, tanto para grupos privados quanto para o poder público.

Outro destaque apontado pelos especialistas é a indústria de eventos. Na abertura da Olimpíada de Tóquio, por exemplo, 1.824 drones foram usados no lugar de bailarinos para formar imagens no céu. Na penúltima edição do Rock in Rio, em 2017, 100 aeronaves sobrevoaram o local durante nove minutos para animar a plateia e coletar a imagem panorâmica que é exibida nos telões. Nesse setor, as máquinas também vêm sendo usadas em jogos de futebol e até casamentos de luxo, para aqueles noivos que não querem perder um ângulo sequer da cerimônia.

“Os pilotos e especialistas do setor podem atuar como profissionais liberais, empreendedores e também como funcionários de empresas que contratam o serviço. O que muda é o nível de qualificação exigida, a técnica envolvida e o tipo de aeronave necessária”, diz Leonardo Minucio, diretor técnico da Futuriste, empresa de assistência de drones.

Hoje, em território nacional, as áreas mais exploradas são a da agricultura e da construção civil.

Como se tornar um piloto de drone?

Hoje, o Brasil não possui uma documentação oficial para os pilotos de drone, como um diploma ou uma carteira de habilitação. No entanto, existem algumas exigências para o uso do equipamento, como ser maior de idade e possuir um cadastro junto ao DCEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). “Também é necessário possuir a homologação da Anatel, o cadastro no dispositivo na Anac, fazer o registro de cada operação de voo no sistema SARPAS (Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas) e contratar um seguro específico, além de providenciar um documento que ateste o risco operacional para o voo que está sendo executado”, explica Lampert.

Os interessados devem procurar um curso que aborde as técnicas e o uso do aparelho. Algumas instituições oferecem módulos separados dependendo do objetivo do piloto, incluindo especialidade em mapeamento, inspeção de obras, manutenção e até empreendedorismo. Na Futuriste, o curso de oito horas de pilotagem avançada, por exemplo, custa R$ 899, enquanto a formação de 64 horas oferecida pelo Itarc (Instituto de Tecnologia Aeronáutica Remotamente Controlada) custa cerca de R$ 2.500. Já o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) possui um curso de 40 horas voltado para a inspeção de sistemas elétricos que custa R$ 480. Vale lembrar que a formação não é obrigatória para o uso profissional.

“Qualquer curso que o piloto desejar fazer é considerado como ‘curso livre’ e servirá somente para qualificação e aprimoramento individual. Muitas empresas oferecem ‘cursos de habilitação’, fazendo as pessoas acreditarem que as autoridades exigem esse aprendizado para que alguém seja um piloto de drone profissional, o que não é verdade. Trata-se de um golpe muito comum”, alerta o diretor da ABM.

Em relação ao investimento na máquina, os especialistas afirmam que o preço médio de um modelo profissional vai de R$ 5 mil a R$ 10 mil, podendo chegar a R$ 40 mil ou a R$ 100 mil no caso daquelas equipadas com tecnologia de ponta.

Por atuar frequentemente como profissional liberal, o salário do piloto de drone depende da quantidade e do tipo de serviços prestados no mês. “O valor médio de uma diária está entre R$ 500 e R$ 2.500, podendo chegar até a R$ 15.000 para drones equipados com sensores de alto valor agregado”, comenta Leonardo Minucio.

Demanda pela função só cresce

Considerado o maior mercado de drones na América do Sul, o Brasil possui um faturamento anual no setor estimado em US$ 373 milhões, segundo a Droneii, empresa alemã especializada em aeronaves do tipo. De acordo com ela, as compras do dispositivo no país devem continuar crescendo cerca de 11,3% ao ano até 2026 – número bem maior do que a média de países como Estados Unidos (6,8%) e China (9,7%).

Com novas regulamentações em curso na área da agricultura, a demanda por profissionais qualificados tende a aumentar nos próximos anos. Com mais de 60 milhões de hectares destinados às plantações, segundo o último Censo Agropecuário, o Brasil deve agregar cerca de 100 mil drones somente para o uso nas lavouras caso decida seguir os passos da China.

“Com o avanço da tecnologia e o crescente investimento em novos sensores e câmeras, os trabalhos estão se tornando cada vez mais precisos. O uso de inteligência artificial e a qualificação dos pilotos com certeza elenca a operação de drones como uma das profissões do futuro”, afirma o CEO da WillFly.

Fonte: https://forbes.com.br/carreira/2021/08/piloto-de-drone-profissao-tem-alta-demanda-e-diarias-do-servico-podem-chegar-a-r-15-mil/

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

MundoGEO confirma a realização dos eventos DroneShow, MundoGEO Connect e SpaceBR Show 2022 no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), de 17 a 19 de maio com 4 arenas de conteúdo e feira de tecnologia com 45 empresas até o momento com presença garantida.

Felizmente a vacinação da população brasileira está avançando, e desta forma a MundoGEO confirma a realização dos eventos DroneShow, MundoGEO Connect e SpaceBR Show 2022 no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), de 17 a 19 de maio.

Serão 4 arenas de conteúdo com uma feira de tecnologia que já tem 45 empresas já confirmadas. Restam ainda 25 estandes disponíveis, faltando 10 meses para a realização do evento. Existe também um área adicional da feira que pode ser aberta caso seja necessário.

A MundoGEO está acompanhando a abertura gradual dos eventos presenciais no Brasil, particularmente em São Paulo, e se preparando para realizar o evento em 2022 com todos os cuidados necessários de segurança sanitária. O Centro de Convenções Frei Caneca é o local ideal na capital paulista para realização de eventos de tecnologia, com localização privilegiada, próximo à Avenida Paulista, estações de metrô, rede hoteleira e grande variedade de opções de alimentação, pois o prédio acomoda um Shopping Center com ampla praça de alimentação.

Existe uma grande expectativa de retomada dos eventos presenciais por conta da incomparável oportunidade de networking, desenvolvimento de parcerias e novos negócios, tanto para quem contrata como quem vende soluções.

“A MundoGEO está se preparando para oferecer, em 2022, as melhores experiências tanto para quem for ao evento de forma presencial como para quem optar a acompanhar parte do evento no formato online. Em 2019 reunimos mais de 3.500 participantes de todo o Brasil e alguns internacionais. Em 2022, esperamos ampliar este número de visitantes presenciais e ampliar ainda mais com os participantes online” comenta Emerson Granemann, CEO da MundoGEO

Veja neste resumo de 3 minutos como foi a última edição presencial do evento:

Mais informações para empresas interessadas em patrocinar ou participar do evento como expositores: email contato@mundogeo.com / whatsapp (41) 99919-1357.

Fonte: https://mundogeo.com/2021/07/28/droneshow-mundogeo-connect-e-spacebr-show-2022-confirmados-em-sao-paulo/

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

Ser um piloto de drones pode ser uma carreira divertida e lucrativa em um mercado de trabalho previsto para crescer.

Até pouco tempo atrás, pilotar drones era encarado apenas como um hobby. Agora no entanto, com drones se tornando peças importantes em diferentes segmentos, a necessidade de categorizar esse hobby como uma profissão, só cresce e a carreira de piloto de drones tem tudo para ser promissora.

Em um mundo onde um número cada vez maior de empregos está se tornando automatizado, uma carreira com grande potencial de crescimento é bem atraente.

Somando a isso, temos o interessante de passar os dias controlando o que parece ser um mini helicóptero de controle remoto. Po isso, não é de se surpreender que muitas pessoas no mundo todo estejam abandonando os empregos tradicionais para se tornarem pilotos de drones.

Como se tornar um piloto de Drone

Se você acha que os drones são aparelhos simples de manusear assim como um carrinho de controle remoto, está enganado. Apesar de um drone ser semelhante a um brinquedo ou videogame, as consequências das ações de cada piloto podem ser graves.

A possibilidade de queda sempre existe e isso oferece risco para quem está próximo do local, além de danificar um equipamento que pode custar até 100 mil Reais. Então, para se tornar um piloto de drones é preciso ter certas habilidades para manusear esses equipamentos tecnológicos, ainda que seja para uso recreativo.

Para se profissionalizar na área, você precisa realizar cursos de capacitação que aliam o conhecimento teórico e prático. Dessa forma, você aprende como pilotar um drone, conhece as especificações técnicas do aparelho, fica ciente da legislação que regulamenta o uso dos drones, entre outros tópicos.

Depois de adquirir esse conhecimento, é possível se tornar um piloto de drones e exercer as atividades da profissão com segurança e confiança.

Regulamentação da Profissão

Recentemente, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) criou regras para a utilização das aeronaves remotamente pilotadas (RPA`s), popularmente chamados de drones.

Assim como quem dirige um carro, para pilotar um drone também é preciso cumprir algumas etapas para conseguir a “carreira de motorista”. O primeiro requisito para comandar qualquer tipo de drone é que o piloto tenha mais de 18 anos.

Entre as regras que regulamentam a profissão, podemos destacar a obrigatoriedade de habilitação para os pilotos de drones de maior porte, isto é, equipamentos com mais de 25Kg.

Para equipamentos com menos de 25kg e que forem voar acima de 400 pés ( cerca de 120 metros), também é preciso emitir a licença e a habilitação.

Para conseguir essa habilitação é necessário fazer um teste de conhecimento e proficiência. Além desse documento, os pilotos precisam de um Certificado Médico Aeronáutico e registro de voo que são emitidos pela Anac.

Se você pretende se tornar um piloto de drone, é preciso saber como vai utilizar o equipamento e conhecer os detalhes da regulamentação. Assim, você pilota com tranquilidade e seguindo a lei.

Áreas de atuação

Os drones se tornaram ferramentas de negócios essenciais em muitos setores. Isso significa que um piloto pode atuar em diferentes áreas. Conheça as principais:

Filmagem e Fotografia

Uma das aplicações mais populares é a fotografia e a filmagem usadas para projetos de TV, cinema, produtoras de vídeo etc. Os drones são bem mais baratos do que o aluguel de um helicópteros por hora e conseguem captar imagens em espaços pequenos, urbanos ou até mesmo em lugares remotos.

Essa é uma área de especialização que requer muita experiência pois, além da capacidade para pilotar o drone, é preciso ter conhecimentos das técnicas de foto e vídeo.

A vantagem dessa área é que você pode trabalhar de diferentes maneiras: filmando para empresas de notícias, capturando clipes aéreos para um filme ou fazendo suas próprias imagens e vendê-las.

Agricultura

Os drones têm um grande potencial para coletar facilmente dados sobre as plantações. Seja para pesquisar hectares, verificar onde está o gado, umidade do ar, doenças, danos causados por tempestades ou outras funções úteis.

É por isso que a agricultura de precisão está cada vez adotando mais drones para auxiliar no dia a dia das fazendas. Por ser um dos setores que mais movimentam a economia brasileira, a agricultura é uma boa oportunidade de trabalho para os pilotos de drones.

Leia mais: https://viacarreira.com/piloto-de-drones/

quarta-feira, 17 agosto 2022 / Publicado em Blog

Tem vontade de ter um negócio inovador e não sabe como ?

Negócios com Drones são tópicos bastante em alta nos últimos tempos. Com isso, os Drones se tornam uma opção incrivelmente atraente para empreendedores visionários que procuram novos negócios para investir.

Como todo negócio que está iniciando, é importante manter o foco. Escolha um ou dois nichos de mercado e procure desenvolver uma solução imbatível para esse público-alvo antes de expandir.

Mas por onde começar? Quais nichos tem ainda margem para serem explorados? Onde há demanda? A Futuriste preparou uma lista com algumas áreas as quais o uso de Drones pode ser vantajoso e um diferencial. Confira:

1. Cobertura de Eventos

Grandes Eventos abertos, como shows e festivais estão aderindo a essa nova modalidade de cobertura e divulgação. Você pode investir em mercados como:

  • Shows
  • Festivais de Música Eletrônica
  • Eventos Esportivos

2. Casamentos

O casamento é um momento extremamente especial para as pessoas. Uma filmagem aérea de um casamento com Drones pode torna-lo um acontecimento ainda mais inesquecível. Imagens dos noivos entrando na igreja, da festa e de ângulos únicos podem enriquecer muito as recordações do casamento.

Certamente há um mercado muito forte a ser explorado aqui.

3. Marketing Imobiliário

Um dos focos que você pode ter em sua empresa de imagens aéreas é o de Marketing para imobiliárias. As fotografias podem trazer perspectivas exclusivas dos empreendimentos, encantando os potenciais clientes deste mercado e enriquecendo a comunicação do setor de imóveis.

4. Turismo

O Brasil é um país continental, com inúmeras belezas naturais a serem exploradas. Muitas dessas belezas estão escondidas, mesmo contando com um potencial turístico enorme.

Alguns locais de difícil acesso como o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira), Capitólio-MG, Trindade-RJ entre outros possuem belezas naturais estonteantes e enorme diferencial para o Turismo.

Uma especialidade que pode ser explorada é a de Marketing Turístico, para agências de viagem ou Secretarias de Turismo.

5. Manutenção

Uma área que tem muito a crescer, conforme o uso dos equipamentos prolifera é a de Assistência Técnica. Drones quebram, algumas vezes por mau uso do piloto ou até mesmo por Problemas Técnicos. Adquirir conhecimento para prestar serviço de Manutenção de Drones em um momento que existem poucos profissionais capacitados para isso certamente é uma ótima escolha.

6. Pulverização Agrícola

O Brasil é um dos países com maior potencial agrícola do mundo. A tecnologia dos Drones pode otimizar de forma aguda a produtividade das plantações com os seguintes recursos:

  • Pulverização Agrícola
  • Uso de softwares para detectar pragas e doenças, falhas de plantio, excesso de irrigação, etc
  • Monitoramento de Plantações.

7. Mapeamento Aéreo

Existem inúmeros setores da Economia que necessitam extrair informações detalhadas e precisas sobre terrenos para a eficaz implantação de projetos. Esses setores incluem: Construção Civil, Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura (novamente), por exemplo.

O Phantom 4 Pro e os Drones de Asa Fixa particularmente possuem especial potencial para mapear grandes áreas com rapidez e precisão. Com o uso dos softwares� adequados, é possível criar ortomosaicos, analisar informações topográficas e ter informações mais assertivas sobre o georreferenciamento de determinada área. Sendo assim, é um mercado também com grande potencial a ser explorado pelos Drones.

8. Monitoramento Ambiental

Grandes áreas ambientais sempre foram difíceis de serem monitoradas. A versatilidade e capacidade de cobrir grandes áreas que os Drones nos proporcionam são mais uma facilidade que sua tecnologia nos traz.

Com os Drones, é possível medir inúmeros indicadores de um Meio Ambiente, o que facilita e agrega muito valor ao trabalho dos profissionais ambientais.

Caso você se identifique com essa área, é mais uma área na qual você pode se especializar.

9. Inspeções

Para quem é mais familiarizado com a área da Engenharia, a realização de Inspeções e Monitoramento de Obrasse torna muito mais rápida, prática e segura com o uso de Drones. Esses equipamentos podem ser o diferencial tanto para prestação de Serviços como para o profissional dentro das empresas de Construção e Infraestrutura.

Existem locais cujo acesso acesso humano é inviável, inatingível e até mesmo perigoso. Com isso, os Drones tornam-se a melhor e mais moderna solução para essa atividade.

10. Segurança

Não existe opção mais versátil, rápida e capaz de cobrir grandes áreas com maior eficiência do que os Drones.

Os drones são capazes de executar rondas 24, vigiar plantas industriais, entrar em minas e até encontrar falhas em telhados. A configuração correta de seus Waypoints pode automatizar todo o processo, fazendo as empresas economizar milhares de reais em custos de segurança. Você pode explorar esse mercado desenvolvendo uma solução personalizada utilizando Drone às empresas que necessitam de sofisticados sistemas de segurança.

Prepare-se para o futuro

Como você pode ver, as possibilidades são inúmeras. Existem inclusive dezenas de usos mais específicos ou indústrias nas quais os Drones podem agregar valor que não foram citadas nesse texto. Como é uma nova tecnologia, é possível montar Drones personalizados para determinados usos pontuais sendo também um diferencial tremendo apostar no P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) de novas soluções utilizando a tecnologia do Drone.

Fonte: https://www.futuriste.com.br/blog/10-ideias-para-negocios-de-drones-no-brasil/